Eleições no estado alemão da Renânia do Norte Vestefália

Cartazes da campanha eleitoral na Renânia do Norte Vestefália
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Eleitores da Renânia do Norte Vestefália escolhem este domingo os novos membros do parlamento regional. Sondagens mostram equilíbrio entre CDU e SPD

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O estado mais populoso da Alemanha, a Renânia do Norte Vestefália, vota este domingo em eleições regionais. 

Para além da governação regional, o resultado tem repercussões nacionais, num território com 18 milhões de habitantes.

O SPD tenta, neste estado sede de muitas empresas internacionais, uma vitória para governar em aliança com os Verdes e os liberais, como em Brelim,

Olaf Scholz mostrou-se ao lado do candidato, Thomas Kutschaty, mas a popularidade do chanceler tem vindo a cair.

O líder da CDU, Friedrich Merz, também veio apoiar o candidato, Hendrik Wuest , que tem como missão manter o estado nas mãos da CDU e continuar a governar o território. As sondagens têm dado um equilíbrio entre as duas forças políticas.

Bem posicionados estão os Verdes, que se espera venham a ser o partido charneira desta eleição. Os ecologistas têm capitalizado apoio com a participação no governo.

Aos liberais, por seu turno, a presença no governo de Berlim parece não ajudar, e esperam aqui um resultado em quebra relativamente a outras eleições.

A Renânia do Norte Vestefália foi dirigida no pós-guerra pelos democratas-cristãos da CDU antes de se ter tornado, ao longo de 40 anos, um bastião do SPD.

Nas últimas duas décadas, o estado tem sido governado em alternância entre a CDU e o SPD.

As expectativas são grandes, porque esta é uma eleição que tem sempre impacto em Berlim

No caso de uma vitória, a CDU teria de governar com os Verdes e, se necessário, com os Liberais, num país onde muitas constelações são possíveis.

A seguir ao excelente resultado do domingo, 8 de maio, em Schleswig-Holstein, a CDU, recuperou um pouco do fracasso histórico em setembro passado. Se ganhar aqui, o novo presidente do partido, Friedrich Merz, veria reforçada a sua posição como líder da oposição ao Chanceler Scholz.

Mas se a CDU perder, será também a derrota do seu presidente, natural da Renânia do Norte-Vestefália.

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