G7 nunca reconhecerá fronteiras alteradas pela Rússia

Ministros dos Negócios Estrangeiros dos países do G7, na Alemanha
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Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, reunidos na Alemanha, prometem mais apoio militar à Ucrânia e mais isolamento à Rússia

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Os países do G7 nunca reconhecerão as fronteiras alteradas à força pela Rússia

É uma posição saída da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do grupo que se comprometeram a ampliar o isolamento da Rússia, continuar a ajudar militarmente a Ucrânia e responder à guerra dos cereais.

A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock disse: "Não devemos ser ingénuos. Esta guerra dos cereais não é um dano colateral. É um instrumento deliberadamente escolhido numa guerra híbrida que está a ser travada neste momento. A Rússia está a preparar o terreno para novas crises, a fim de enfraquecer deliberadamente a coesão internacional contra a guerra da Rússia".

Os ministros também criticaram a posição da Bielorrússia na guerra, pedindo que Minsk cumpra as suas obrigações internacionais e apelaram à China para que não ajude a Rússia, nem justifique as ações de Moscovo.

Nunca declaração conjunta, os ministros disseram: "Nunca reconheceremos fronteiras que a Rússia tenha tentado mudar pela agressão militar, e manteremos o nosso compromisso no apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia, incluindo a Crimeia, e de todos os Estados", acrescentando: "Reafirmamos a nossa determinação em aumentar ainda mais a pressão económica e política sobre a Rússia, continuando a agir em unidade".

A adesão da Suécia e da Finlândia à NATO esteve também na agenda da reunião

A chefe da diplomacia do Canadá, Melanie Joly, disse: "Acreditamos que a Suécia e a Finlândia devem aderir à NATO e estou ansiosa por falar com Jens Stoltenberg um pouco mais tarde. Desejamos que não haja apenas uma adesão da Suécia e da Finlândia, mas uma adesão rápida, o que é fundamental nas circunstâncias".

Já a Rússia deixa ameaças veladas. Num comunicado, Putin diz que "não há ameaça à segurança da Finlândia e o país abandonar o seu estatuto de neutralidade de longa data seria um erro".

A juntar a isto, Sergei Lavrov disse este sábado: "O ocidente, em coletivo, declarou-nos guerra total híbrida e é difícil prever quanto tempo tudo isto durará, mas é claro que as consequências serão sentidas por todos, sem exceção. Fizemos tudo para evitar um confronto direto, mas agora que o desafio foi lançado, é claro que o aceitamos. Não somos estranhos às sanções: elas estiveram quase sempre presentes de uma forma ou de outra".

A Rússia desligou o seu fornecimento de energia à Finlândia este sábado de manhã. Oficialmente por contas não pagas.

Helsínquia diz que apenas 10% da sua eletricidade vem da Rússia e prometeu aumentar a produção de energia verde e procurar volumes em falta noutros locais.

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