Irlanda pede prudência com Acordo de Belfast

Boris Johnson
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Ministro dos Negócios Estrangeiros irlandês diz que ações unilaterais "terão consequências"

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No meio do braço de ferro entre União Europeia e Reino Unido por causa do protocolo da Irlanda do Norte, o ministro dos Negócios Estrangeiros irlandês disse este domingo que Bruxelas não quer uma guerra comercial mas não vai deixar que o governo britânico tome decisões sozinho.

Para Simon Coveney, a União Europeia não pode comprometer-se, se o Reino Unido ameaçar com uma ação unilateral, para aprovar legislação interna e para pôr de lado obrigações internacionais ao abrigo de um tratado que projetou ao lado dos 27.

No primeiro dia de trabalhos do novo Parlamento da Irlanda do Norte, o partido unionista, o segundo mais votado nas eleições de dia 5, deixou claro o protesto contra este acordo. Bloqueou a eleição do novo presidente do parlamento e disse que iria manter o boicote até Londres rasgar as regras comerciais pós-Brexit.

Nas negociações com Bruxelas, o Governo britânico concordou com a criação de uma fronteira alfandegária entre a Irlanda do Norte e o resto do Reino Unido, mas agora diz que a burocracia necessária não é suportável.

Esta segunda-feira, Boris Johnson viaja até Belfast e tudo indica que vai apoiar uma reforma que tenha o maior apoio possível da União Europeia, numa tentativa de arrefecer as tensões sobre o assunto.

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