Teresa Berganza será recordada como a "eterna Carmen" de Bizet
Tereza Berganza queria deixar o mundo em silêncio e o seu desejo foi cumprido. O velório e o funeral da cantora, que morreu na última sexta-feira, ficaram reservados para a família e para os amigos mais próximos.
As homenagens à Diva da ópera foram discretas e aconteceram longe do público que a aplaudiu de pé nos grandes palcos, como o Scala de Milão, a Ópera de Viena, o Covent Garden de Londres e o Metropolitan de Nova Iorque.
A meio-soprano espanhola, considerada uma das melhores cantoras de ópera do século XX, nasceu em Madrid em 1933. Durante os 58 anos de carreira foi reconhecida com vários galardões internacionais. Em Espanha, ganhou o Prémio Príncipe das Astúrias para as Artes e o Prémio Nacional de Música. Foi a primeira mulher a tornar-se membro da Academia Real das Artes.
A sua voz brilhou em obras intemporais como as “Bodas de Figaro” ou “O Barbeiro de Sevilha”, e será sempre considerada como uma das melhores intérpretes da ópera “Carmen” de Bizet.
Queria ser recordada por ter "feito felizes aqueles que a ouviram".