Azovstal: Exército russo diz já se renderam 1730 soldados ucranianos

Cruz Vermelha regista o nome dos soldados ucranianos
Cruz Vermelha regista o nome dos soldados ucranianos Direitos de autor Francisco Seco/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Francisco Seco/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O exército russo diz que se renderam 1730 soldados ucranianos na siderurgia Azovstal, em Mariupol, desde o início da semana

PUBLICIDADE

Os combatentes ucranianos continuam a sair da Azovstal e entregar-se às forças russas.

Segundo o exército russo, 1.730 soldados ucranianos, muitos deles do Batalhão Azov, renderam-se desde o início da semana.

A Cruz Vermelha Internacional está a registar os seus nomes na esperança de que sejam considerados prisioneiros de guerra e não terroristas, tal como têm vindo a ser definidos por Moscovo.

Pelo menos oitenta destes homens, que estiveram entrincheirados nos corredores da siderurgia durante semanas, estão feridos. Alguns estão a ser hospitalizados em áreas controladas pelas forças russas.

A queda final da siderurgia Azovstal, símbolo da resistência ucraniana, vai permitir à Rússia enviar mais forças para a região do Donbass, onde se concentra agora quase todo o esforço de guerra.

O Donbass é o objetivo principal, mas não o único. As tropas russas continuam a controlar a central nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa, e o governo russo não parece disposto a abandoná-la.

O vice-primeiro-ministro russo, Marat Khusnullin, diz que esta região poderia também juntar-se à "família russa" e que "a Ucrânia poderá continuar a receber eletricidade, desde que pague por ela".

Mas os soldados ucranianos não se dão por vencidos e tentam repelir os avanços das tropas russas nas linhas da frente. Alguns afirmam que dentro de alguns meses, terão expulsado o inimigo da central elétrica.

Severodonetsk e Lyssychansk são as últimas bolsas da resistência ucraniana na região de Luhansk. Os russos rodeiam agora estas duas cidades, separadas apenas por um rio e bombardeiam-nas incansavelmente para esgotar a resistência e impedir a chegada de reforços.

Enquanto os combates prosseguem no terreno, os líderes do G7 tentam, esta quinta e sexta-feira, encontrar soluções financeiras para ajudar a Ucrânia no esforço imediato da guerra e na reconstrução futura.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Bielorrussos preparam-se para combater na Ucrânia

Paramédica ucraniana capturada em Mariupol permanece desaparecida

Pentágono promete envio imediato de armas à Ucrânia, se financiamento for aprovado