Forças russas perto de cercar Severodonetsk no leste da Ucrânia

Civis passam junto a míssil russo em Lysychansk, no leste da Ucrânia
Civis passam junto a míssil russo em Lysychansk, no leste da Ucrânia Direitos de autor Leo Correa/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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Severodonetsk e Lysychansk estão sob fogo das tropas russas, que se aproximam cada vez mais de tomar o seu controlo. Autoridades ucranianas tentam retirar os civis das cidades.

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De dia para dia, o cerco russo estrangula cada vez mais o leste da Ucrânia, onde Moscovo está a centrar o esforço de guerra. Cercadas, sob fogo que se intensificou esta sexta-feira, Lysychansk e Severodonetsk estão ser revistadas pelas autoridades, que, porta a porta, procuram por civis.

O objetivo da missão é evacuar as cidades, onde pelo menos 1500 pessoas terão já morrido e permanecem ainda milhares de cidadãos. São também as duas últimas sob o controlo ucraniano na região de Luhanks e na iminência de caírem nas mãos das tropas russas.

Volodymyr Zelenskyy reconhece a "difícil situação no Donbass". No habitual vídeo diário, o presidente ucraniano admitiu a concentração de soldados e artilharia russos na região.

Horas antes, Zelenskyy afirmava também estar disposto a encontrar-se diretamente com Putin, caso houvesse alguma hipótese de pôr fim à guerra.

O presidente russo esteve, por sua vez, esta sexta-feira, ao telefone com o chanceler austríaco, Karl Nehammer. Da conversa saiu a confirmação de que está disposto o negociar uma troca de prisioneiros com Kiev e a retomar o fornecimento de gás à Áustria.

Vladimir Putin rejeita ainda qualquer responsabilidade na retenção de cereais nos portos ucranianos e na dificuldade de abastecimento dos mercados mundiais.

A verdadeira causa dos problemas, alega o presidente, reside nas sanções do ocidente à Rússa.

Entretanto, Moscovo afirma que a remoção das minas e a limpeza dos navios afundados no Mar de Azov foram concluídas, para que o porto de Mariupol possa retomar as operações.

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