Dmitry Peskov acusa EUA de "atirar gasolina para o fogo" que o envio de mais armas para a Ucrânia
A Casa Branca anunciou o envio de mais armas à Ucrânia, mais avançadas, com maior precisão e alcance, e se a promessa de não atacar território russo foi decisiva para os Estados Unidos, a verdade é que em Moscovo o anúncio já deixou marcas, com o Kremlin a criticar a decisão norte-americana e a revelar que não tem confiança na palavra de Volodymyr Zelenskyy.
O reforço da ajuda militar à Ucrânia não se limitou a Washington. Também Berlim anunciou a entrega de mais e melhores armas para as forças ucranianas, numa decisão aclamada pelo Bundestag.
A ajuda do ocidente, que Kiev tem vindo a reclamar desde o início da guerra, surge numa altura em que as forças ucranianas têm vindo a perder terreno na região de Luhansk, controlando apenas cerca de 20% da cidade de Severodonetsk, de acordo com as autoridades locais.
Volodymyr Zelenskyy, por sua vez, admitiu em entrevista que as forças ucranianas perdiam atualmente entre 60 a 100 soldados por dia, a que se juntavam cerca de 500 feridos em combate.