50 anos de debate sobre o Clima em Estocolmo

António Guterres ao lado do presidente do Quénia e da primeira-ministra sueca na conferência "Estocolmo +50"
António Guterres ao lado do presidente do Quénia e da primeira-ministra sueca na conferência "Estocolmo +50" Direitos de autor Jessica Gow/JESSICA GOW
Direitos de autor Jessica Gow/JESSICA GOW
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Capital sueca acolhe conferência internacional, meio século depois de receber aquela que é considerada a primeira grande cimeira sobre o Meio Ambiente

PUBLICIDADE

Cinquenta anos depois de receber a primeira grande cimeira internacional sobre o clima, a capital sueca, Estocolmo, é palco esta quinta e sexta-feira de uma conferência internacional na qual são debatidas as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e os efeitos da poluição.

António Guterres, secretário-geral da ONU:"estamos a consumir a um ritmo de 1,7 planetas por ano e, se o consumo global estivesse ao nível dos países mais ricos, seriam precisos mais do que três planeta Terra. Estmos a enfrentar uma tripla crise planetária, uma emergência climática que está a matar e deslocar cada vez mais pessoas por ano."

Ao aviso do secretário-geral da ONU, junta-se o alerta da primeira-ministra sueca, sobre os riscos da geopolítica relegar para segundo plano a crise climática.

Magdalena Andersson, primeira-ministra da Suécia:"Não devemos deixar que uma crise faça sombra sobre outra. Temos simplesmente de trabalhar mais arduamente. E a guerra na Ucrânia também deixou bastante claro que a dependência de combustíveis fósseis não é unicamente um risco climático, mas também de segurança. E isso tem de acabar."

A conferência "Estocolmo +50", que assinala meio século desde o encontro histórico e da consequente Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, de 1972, reúne representantes de uma grande número de países e organizações internacionais, mas não são esperados compromissos vinculativos, servindo sobretudo para preparar o terreno para futuras cimeiras sobre o Clima.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Porque é que a Europa é particularmente afetada por ondas de calor?

Suécia passa a permitir mudança de género a partir dos 16 anos

Tiroteio na Suécia: "Foi ultrapassado novo limite", diz primeiro-ministro