Ataque terá visado corredores ferroviários e não há registo de vítimas
De uma cidade deixada praticamente em ruínas, Soledar, até aos relatos de novas explosões em Kiev, como anunciou este domingo o presidente da Câmara, Vitali Klitschko. O ataque terá visado corredores ferroviários. Não há, para já, registo de vítimas.
O Ministério do Interior revela que foram exumados mais de 1300 corpos de civis em torno da capital ucraniana, após a retirada russa da região. À medida que a população foge de cidades como Sloviansk, a Legião Internacional anuncia que foram abatidos quatro combatentes da Austrália, Alemanha, França e Países Baixos.
Isto numa altura em que vários voluntários estrangeiros estarão a mobilizar-se para Severodonetsk, onde prossegue um intenso braço de ferro pelo controlo territorial, com ambos os lados a reclamar versões contraditórias sobre avanços no terreno.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, declarou que a situação naquela cidade, "onde continuam os combates rua a rua, é extremamente difícil, assim como noutras localidades do Donbass, como Lysychansk, Marinka e Kurakhovo, submetidas a constantes ofensivas aéreas, de artilharia e ataques com mísseis".
Depois de Vladimir Putin declarar que Moscovo não vai travar a exportação de cereais a partir dos portos no Mar Negro, o autarca de Odessa procura também ele garantias.
Gennadi Trukhanov explica que "desminar esta zona significa desistir das linhas de defesa em direção ao mar" e que, antes de ponderar fazê-lo, necessita que "os aliados ocidentais ajudem a garantir a segurança" na área.
A interrogação prolonga-se nas palavras do próprio responsável diplomático ucraniano, Dmytro Kuleba, que perguntou no Twitter: "como abrir os acessos da rota comercial de Odessa sem certezas de que a Rússia não ataca?".