Milhares participam na "Marcha pelas nossas vidas" nos Estados Unidos e exigem leis mais duras de controlo de armas para evitar tiroteios em massa
Milhares de pessoas manifestaram-se, este sábado, em várias cidades dos Estados Unidos da América numa marcha de protesto para exigir leis mais duras de controlo de armas na sequência dos recentes tiroteios como em Uvalde, no estado do Texas ou em Nova Iorque.
Nesta denominada "Marcha pelas nossas vidas", participou a neta do ativista dos direitos civis, Martin Luther King.
Yolanda King desafiou todas as pessoas, de todas as idades a fazerem-se ouvir através dos votos e não das balas.
O presidente norte-americano manifestou apoio aos manifestantes.
Joe Biden pediu para que continuem a marchar pois a questão tem de tornar-se num tema eleitoral pois só assim é que senadores e congressistas ouvem, só quando lhes disserem que vai afetar o voto. Biden sublinhou que "demasiadas pessoas estão a morrer desnecessariamente e o que está até a ser proposto na Câmara e no Senado é marginal... É importante, mas não basta".
O presidente tem prometido tomar medidas contra o flagelo dos tiroteios em massa, que os sucessivos Governos não têm sido capazes de resolver, no entanto é uma tarefa difícil num país onde cerca de um em cada três adultos possui pelo menos uma arma de fogo.
Na quarta-feira, a Câmara dos Representantes votou uma lei que proíbe a venda de espingardas semiautomáticas aos menores de 21 anos, mas a legislação não deve passar no Senado, onde se prevê que seja chumbada pelos Republicanos que detêm a maioria.