Comediante diz que as pessoas saem mais felizes do espetáculo, mas há temas proibidos
A guerra na Ucrânia está longe de ser engraçada mas num clube de comédia, em Kiev, os moradores da capital apredem a rir da dor que o conflito está a trazer.
Das piadas não escapam Vladimir Putin e o exército russo.
O comediante fala de forma de "terapia". "Esta é a única maneira de salvar a saúde mental na guerra", diz Anton Tymoshenko. "Não tenho dinheiro para um psicoterapeuta. Muitos ucranianos não têm dinheiro para psicoterapeutas.", conta o comediante.
Uma noite num destes clubes custa entre 7 e 9 euros. Quem vai, diz-se mais feliz no fim do espetáculo.
Yuliia Shytk, membro da audiência, diz que "graças a eles", aos comediantes, "podemos divertirmo-nos juntos".
Apesar do humor negro, há temas que estão fora dos limites, como as as mortes ucranianas e o cerco à cidade de Mariupol. Quem assite ao espetáculo, tem uma esperança: Que seja Ucrânia a rir por último.