Fundador do Wikileaks vai recorrer da decisão de extradição para os EUA.
A defesa de Julian Assange insiste que os Estados Unidos não oferecem garantias de um julgamento justo, depois do governo britânico ter autorizado a extradição do fundador do Wikileaks na sexta-feira. O irmão de Julian Assange diz que ele vai recorrer da decisão ao Supremo Tribunal no Reino Unido, nos próximos 14 dias.
A mulher de Assange, Stella, tem esperança que o governo de Joe Biden decida não acusar o marido invocando a liberdade de imprensa. Acredita que se ele for extraditado para os Estados Unidos será em condições bastante opressivas devido ao caso que enfrenta. Que não se pode montar uma defesa com base na natureza dos documentos que publicou e que isso poderá fazer com que decida tirar a sua própria vida.
O jornalista australiano está no Reino Unido há mais de dez anos, esteve sob prisão domiciliária e depois refugiou-se na embaixada do Equador, em Londres. O fundador do Wikileaks está detido na prisão de alta segurança de Belmarsh.