Segundo corpo encontrado na Amazónia pertence a Bruno Pereira

Autoridades levaram a cabo intensas buscas.
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Ativista Bruno Pereira e jornalista Dom Philips foram mortos durante um trabalho sobre os povos indígenas.

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Polícia Federal Brasileira confirmou, este sábado, que o segundo corpo encontrado, após o do jornalista Dom Philips, pertence ao ativista Bruno Pereira, antigo funcionário da Fundação Nacional do Índio (FURAI).

Marco, que era colega de Bruno Pereira na FURAI, manifestou a sua tristeza e apreensão, durante uma manifestação organizada este sábado em São Paulo. Centenas de pessoas sairam às ruas para exigir que as autoridades conduzam uma investigação para apurar as circunstâncias em que os dois foram mortos.

"Nós não podemos trabalhar com medo. Medo de sermos abandonados quando estamos em campo e medo de sermos perseguidos quando estamos no escritório".
Marco
Antigo colega do ativista Bruno Pereira

Os dois profissionais foram mortos a tiro durante um trabalho sobre os povos indígenas junto à fronteira com a Polónia e a Colômbia. Paulo Marubo, líder indígena, aponta dedo à polícia e diz que as autoridades têm de ser responsabilizadas.

A Polícia Federal Brasileira anunciou este sábado a detenção de Jeferson Lima, terceiro suspeito do homícidio. Os irmãos Amarildo Oliveira e Oseney de Oliveira, principais suspeitos, já haviam sido detidos há vários dias.

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