Dia Mundial dos Refugiados marcado pela Guerra

Dia Mundial dos Refugiados
Dia Mundial dos Refugiados Direitos de autor Petros Giannakouris/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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Nações Unidas alertam para a crise alimentar e dizem que se não for travada vai piorar a situação

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Este ano, o Dia Mundial dos Refugiados, que se assinala esta segunda-feira, fica marcado pela Guerra na Ucrânia e pelos quase 14 milhões de deslocados que fugiram dos combates.

Na semana passada, o Alto Comissariado para os Refugiados das Nações Unidas deixou o alerta: se a comunidade internacional não resolver a crise alimentar provocada pela invasão, a situação vai piorar.

Os números do relatório da ONU são alarmantes. Cerca de 90 milhões de pessoas são consideradas deslocadas à força. Depois de um período de relativa estabilidade, o número mais do que duplicou na última década.

Em todo o mundo, apenas quatro países acolheram quase um terço de todos os refugiados. A Turquia é o país que acolhe mais pessoas nesta situação e, no ano passado, a Alemanha foi o país da União Europeia que recebeu o maior número de novos pedidos de asilo.

A guerra e a perseguição continuam a ser as principais causas do problema. Até à invasão da Ucrânia, o conflito na Síria foi a principal motivo para a fuga das pessoas. Para além da Síria, a maior parte dos refugiados saíu do Afeganistão, do Sudão e de Myanmar.

O relatório das Nações Unidas dá especial atenção à situação dos refugiados e migrantes venezuelanos. São cerca de 6 milhões de em todo o mundo.

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