Retenção de cereais na Ucrânia é "crime de guerra", diz chefe da diplomacia da UE

Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, Luxemburgo
Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, Luxemburgo Direitos de autor EMMANUEL DUNAND/AFP or licensors
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Josep Borrell defende responsabilização da Rússia, caso mantenha bloqueio dos portos ucranianos no Mar Negro.

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O Ocidente exige a Moscovo o desbloqueio dos portos ucranianos. A retenção de cereais no Mar Negro está a impedir o abastecimento dos mercados mundiais com as regiões mais vulneráveis na linha da frente do risco de fome.

À entrada de uma reunião de ministros europeus dos Negócios Estrangeiros, esta manhã, no Luxemburgo, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell afirmou que a estratégia russa é criminosa e, caso persista, deverá levar à responsabilização de Moscovo.

"Estou certo de que as Nações Unidas vão chegar a um acordo no final. É inconcebível, não se pode imaginar que milhões de toneladas de trigo permaneçam bloqueadas na Ucrânia enquanto no resto do mundo as pessoas sofrem de fome. Este é um verdadeiro crime de guerra. Por isso, não posso crer que isto dure muito mais tempo", disse Borrell.

A União Europeia tem apoiado os esforços das Nações Unidas para mediar um acordo entre a Ucrânia e a Rússia, com a ajuda da Turquia. Mas, até ao momento, não conseguiu demover Moscovo. 

Sem caminhos-de-ferro adaptados à exportação, a via marítima é a única opção disponível para a saída de cereais da Ucrânia.

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