Satisfação no Donbass pela candidatura da Ucrânia à UE

Líderes da União Europeia
Líderes da União Europeia Direitos de autor John Thys, Pool Photo via AP
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Na cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk, os ucranianos manifestaram satisfação pela decisão da UE de aceitar a Ucrânia como país candidato

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Em Pokrovsk, na região de Donetsk, no Donbass fustigado pela guerra, a reação à decisão dos 27 de concederem o estatuto de candidato à União Europeia à Ucrânia foi bem recebida, mas com consciência de que o caminho será longo.

"Claro, que estou satisfeito com a decisão. Há tantos anos que andávamos a tentar com Poroshenko [antigo presidente Petro Poroshenko] e não chegávamos lá. Mas aqui viemos mais depressa. Acho que Zelenskyy é mais esperto", diz um cidadão.

Outro comenta: "A decisão em si não é má. Mas como vai funcionar com as nossas instituições superiores? Essa é a questão. Não estamos preparados, é isso. Há um longo caminho para esta decisão. É uma decisão apressada e ainda não estamos prontos".

Uma mulher afirma: "A decisão está tomada. É muito bom. Nada depende de nós, mas espero que muito em breve tudo esteja resolvido. Portanto, tudo vai ficar bem. Tudo será da Ucrânia de novo".

Os líderes da União Europeia concordaram na quinta-feira em fazer da Ucrânia um candidato à adesão à UE, pondo em marcha um processo potencialmente longo de anos que poderá afastar o país em conflito da influência da Rússia e ligá-lo mais estreitamente ao Ocidente.

A Ucrânia candidatou-se à adesão menos de uma semana após a invasão de Moscovo a 24 de fevereiro.

A decisão dos Vinte Sete de conceder à Ucrânia o estatuto de candidato foi invulgarmente rápida, mas a guerra e o pedido da Ucrânia para uma consideração rápida deu urgência à sua causa.

A UE também concedeu o estatuto de candidato à Moldávia, que faz fronteira com a Ucrânia.

O processo pode levar anos, ou mesmo décadas, já que os países devem satisfazer uma série de condições económicas e políticas, incluindo o cumprimento de certos princípios democráticos.

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