G7 pretende investir 600 mil milhões de dólares nos países em desenvolvimento

Líderes do G7 reunidos na Alemanha
Líderes do G7 reunidos na Alemanha Direitos de autor John MacDougall/AFP or licensors
De  Euronews
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A Presidente da Comissão Europeia foi a porta-voz do acordo alcançado pelo grupo dos sete países mais industrializados do mundo e anunciado antes pela Casa Branca

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A Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apoiou a iniciativa dos Estados Unidos de um investimento coletivo de 600 mil milhões de dólares dos países membros do G7 em "infraestruturas de qualidade e sustentáveis" nos países em desenvolvimento.

O programa visa responder aos vastos projetos de financiamento lançados pela China.

"Com os parceiros do G7, pretendemos mobilizar 600 mil milhões de dólares até 2027 para investimentos globais em infraestruturas", anunciou em primeira mão a Casa Branca. A líder europeia viria a ser depois a porta-voz desse investimento, tenho o chanceler alemão Olaf Scholz  o Presidente americano Joe Biden na retaguarda.

A cimeira do G7 começou este domingo, na Alemanha. Os líderes dos sete países mais industrializados do mundo e os representantes da União Europeia vão estar reunidos até terça-feira.

Da agenda fazem ainda parte questões como a inflação  e o risco de recessão; a política externa e de segurança; a sustentabilidade; a segurança alimentar; o multilateralismo e a transformação digital; o clima; e também novas medidas de pressão sobre a Rússia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu no Twitter: "Estaremos com a Ucrânia durante o tempo que for necessário. O impacto global negativo da guerra da Rússia será e o centro das nossas conversas no G7".

No mesmo tom, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, escreveu: "Agora não é o momento de desistir da Ucrânia, eles precisam mais do que nunca do apoio e da determinação do G7. O Reino Unido continuará a apoiar a Ucrânia a cada passo do caminho, porque sabemos que a sua segurança é a nossa segurança, e a sua liberdade é a nossa liberdade".

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou, por seu turno: "O Kremlin está a usar os alimentos como arma silenciosa de guerra, e temos de contrariar vigorosamente a propaganda russa sobre os preços dos alimentos e dos fertilizantes. Os perigosos jogos da fome da Rússia são os únicos responsáveis pela crise mundial. Famílias, crianças em risco de morrer à fome, precisam desta comida agora. O tempo está a esgotar-se, e a UE está a trabalhar em rotas alternativas para os produtos agrícolas da Ucrânia".

De acordo com o presidente norte-americano a próxima arma de pressão contra Moscovo será o embargo ao ouro russo. O anúncio deverá ser feito neste encontro, disse Joe Biden no Twitter.

Para além dos líderes habituais, Berlim convidou para conversações também os líderes da Índia, Argentina, Senegal, África do Sul e Indonésia.

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