G7 apoia Ucrânia "o tempo que for necessário"

Líderes do G7 e convidados
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Líderes dos sete países mais industrializados do mundo prometem apoiar Ucrânia, contra Rússia, o tempo que for necessário e estudam mais sanções contra Moscovo

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O G7 prometeu prestar todo o apoio à Ucrânia pelo "tempo que for necessário".

A garantia foi dada ao presidente ucraniano que se juntou, por videoconferência, aos líderes dos sete países mais industrializados do mundo que estão reunidos em Elmau, na Alemanha.

Volodymyr Zelenskyy apelou por sistemas de defesa aérea e por mais sanções contra a Rússia.

O primeiro-ministro britânico defendeu que é impossível Kiev chegar a um acordo de paz sem que Moscovo retire.

"Penso que há uma razão para essa unidade do G7. A lógica da posição é ainda muito clara. Não há acordo que o Presidente Zelenskyy possa realmente fazer, pelo que, nessas circunstâncias, os membros do G7 e os apoiantes da Ucrânia em todo o mundo têm de continuar a ajudar os ucranianos a reconstruir a sua economia, a retirar os cereais, a exportá-los, e, claro, temos de os ajudar a protegerem-se. É isso que vamos continuar a fazer", assegura Boris Johnson.

O G7 mostra estar unido no apoio à Ucrânia e tenta apaziguar as preocupações de Volodymyr Zelenskyy pelo eventual cansaço do Ocidente causado pelo aumento dos custos da energia e pela subida dos preços de bens essenciais em todo o mundo.

O grupo das economias mais industrializadas do mundo estuda estratégias para limitar os preços do petróleo russo, para aumentar as tarifas sobre os bens provenientes da Rússia e para impor novas sanções contra o regime de Vladimir Putin.

Além disso, os EUA preparam-se para anunciar a compra de um sistema avançado de mísseis terra-ar para Kiev, para ajudar a Ucrânia a lutar contra a agressão russa.

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