NATO tem novo "conceito estratégico"

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Defesa coletiva é a grande prioridade da organização. Rússia é apontada como "a ameaça mais significativa e direta à segurança dos aliados"

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A NATO definiu um "novo conceito estratégico" para reforçar a capacidade de defesa e a segurança dos estados-membros. Ao longo dos anos, a Aliança Atlântica vai adaptando a sua missão e os caminhos podem mudar radicalmente. O último conceito estratégico, aprovado em 2010 em Lisboa, sublinhava "uma verdadeira parceria estratégica" com a Rússia.

Este ano, os países da Aliança definiram três objetivos fundamentais: dissuasão e defesa, prevenção e gestão de crises e segurança cooperativa. Ao mesmo tempo, identificaram a Rússia como "a ameaça mais significativa e direta à segurança dos aliados".

Em declarações à Euronews, Fabrice Pothier, analista político do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, sublinha que a NATO está a colocar a defesa coletiva como 'primus inter pares' e diz que a defesa coletiva torna-se agora a mãe de todos os objetivos.

A nova estratégia delineada em Madrid estabelece um compromisso a longo prazo para a ajuda militar e financeira à Ucrânia, apesar dos críticos dizerem que a NATO poderia ir muito mais longe em termos de envio de armas e treino das forças de Kiev.

A organização vai tornar-se mais forte com a entrada da Suécia e da Finlândia e, neste processo, a luz verde da Turquia demonstrou aos adversários o espírito de cooperação entre os estados-membros.

Outro ponto-chave é a China e primeira referência aos "desafios sistémicos" colocados por este país. A NATO deixou claro que está atenta à crescente influência de Pequim no mundo e à proximidade com Moscovo.

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