Há menos carros novos este ano nas estradas portuguesas e quebra deve manter-se

Há menos carros novos este ano nas estradas portuguesas
Há menos carros novos este ano nas estradas portuguesas Direitos de autor AP Photo/Paulo Duarte/Arquivo
De  Euronews
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Recuo de 9,4% nas novas matriculas em comparação com o período homólogo de 2021 e de 27,5% se comparado com os dados de 2019 da ACAP

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O mercado automóvel português acentuou a queda nas vendas de novos veículos no primeiro semestre deste ano, período em que foram matriculados pouco mais de 18 mil viaturas, um recuo de 9,4% em comparação com o período homólogo de 2021.

Se compararmos com os dados homólogos de 2019 da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), trata-se de um agravamento de 27,5%. A explicação passa pelo contexto destes dois últimos anos.

"O aumento dos custos das matérias primas, a procura e a inflação são, do ponto de vista económico, causa de insegurança e também influenciaram o setor automóvel. E isto não só está ligado à crise no fornecimento de componentes como também às atuais crises no mundo neste momento, especialmente agravadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia", afirmou à RTP Hélder Pedro, o secretário-geral da ACAP.

Em Palmela, a Autoeuropa, um dos principais motores da economia portuguesa, não se ressentiu muito na produção com a escassez dos semicondutores, mas nos stands de automóveis sente-se a quebra na procura.

Embora seja de destacar a atual maior preferência por carros elétricos, plug in ou híbridos, já a representar quase 39% das vendas de veículos ligeiros, a frota automóvel de veículos ligeiros particulares é agora cada vez menos renovada

A transição energética nas estradas portuguesas começa assim a revelar um abrandamento sob ameaça de agravamento da atual crise económica.

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