Rússia veta ajuda à Síria

Quatro mlhões de sírios em risco
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Moscovo recusa ampliar entrega transfronteiriça de ajuda sem aval de Governo de Damasco

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Mais de quatro milhões de sírios poderão deixar de receber ajuda humanitária porque a Rússia vetou, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, a ampliação por um ano da autorização para a ajuda humanitária transfronteiriça para a Síria sem o aval do Governo de Damasco. Um projeto de resolução apresentado pela Noruega e pela Irlanda.

O mecanismo de entrega faz-se através da fronteira com a Turquia e expirou no domingo. As conversações continuam.

Moscovo aceita somente uma ampliação de seis meses. A autorização transfronteiriça, que expira no domingo, rege desde 2014 e está destinada a assistir, através da passagem limítrofe de Bab al-Hawa, na fronteira sírio-turca, mais de 2,4 milhões de pessoas da região de Idlib (noroeste), controlada por grupos jihadistas e rebeldes.

Treze dos 15 países do Conselho de Segurança votaram a favor do texto. A China, que no passado acompanhou vez ou outra a Rússia no uso do veto, desta vez optou pela abstenção, um gesto que ganhou destaque no âmbito ocidental.

"O projeto ignorava a soberania de Damasco", denunciou o embaixador adjunto da Rússia na ONU, Dmitry Polyanskiy, lamentando a "obstinação" do Ocidente ao querer impor uma nova ampliação de um ano para autorizar a ajuda.

A Rússia submeteu ao Conselho de Segurança um texto alternativo que prevê uma prorrogação por seis meses, lembrou.

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