"Uber Files" : violência e lóbi político

Relatório sobre más práticas da Uber
Relatório sobre más práticas da Uber Direitos de autor Nam Y. Huh/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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Investigação do consórcio de jornalistas revela as más práticas da empresa

  1. O presidente francês é um dos líderes internacionais que aparece no trabalho divulgado este domingo pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação sobre as más práticas da Uber. O consórcio concluiu que a empresa norte americana aprovou uma estratégia global que violava leis e regulamentos locais e recorreu à violência e ao lóbi político para promover a expansão do negócio em vários países.
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Dean Starkman, um dos jornalistas deste consórcio, destaca a presença de vários políticos com ligações à gigante norte-americana. “Claro que "Emmanuel Macron se destaca. Também Joe Biden e cerca de uma dúzia de antigos funcionários da administração Obama, alguns deles com muita experiência, estão envolvidos neste modelo Uber, que por definição põe em causa a proteção e os direitos laborais”, sublinha.

Segundo a investigação, que analisou mais de 120 mil documentos internos da empresa, para além de dar presentes aos políticos, a Uber pressionou secretamente os governos, enganou a polícia e tirou partido da violência dos taxistas contra os seus motoristas.

“Ao mesmo tempo, havia este desrespeito flagrante pelos fundamentos básicos do Estado de direito. Ignoraram as leis locais. Entraram nos mercados sem licenças e autorização e começaram basicamente a minar o mercado", acrescentas Starkman.

Portugal também está incluído nesta investigação, que dá como exemplo um email de 2015, do então gestor da Uber em Portugal. Neste email, Rui Bento diz estar a ponderar apresentar a informação dos ataques aos meios de comunicação social.

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