Telescópio "James Webb" abre janela para o Universo

Estas são as imagens infravermelhas mais profundas e claras alguma vez captadas do Universo até agora.
Estas são as imagens infravermelhas mais profundas e claras alguma vez captadas do Universo até agora. Direitos de autor NASA, ESA, CSA, and STScI/Public
Direitos de autor NASA, ESA, CSA, and STScI/Public
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Imagens de nublosas e de galáxias com mais de 13 mil milhões de anos. Telescópio James Webb abre uma janela para as profundezas do Universo

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A NASA divulgou imagens das profundezas do Universo enviadas pelo Telescópio "James Webb".

Seis meses após o lançamento do mais poderoso telescópio espacial alguma vez construído, chegam imagens que mostram duas nebulosas ilustrando o ciclo de vida das estrelas, um exoplaneta e as primeiras galáxias formadas logo após o Big Bang, há mais de 13 mil milhões de anos.

No projeto estão envolvidas a NASA, a Agência Espacial Canadiana e a Agência Espacial Europeia.

A Euronews entrevistou o Consultor Sénior para a Ciência e Exploração da ESA. Mark McCaughrean explicou-nos que o "James Webb" está "a fazer exatamente o sonhado há exatamente 30 anos".

"Estou envolvido neste sonho há 24 anos. Era exatamente este o nosso objetivo e, ainda assim, é surpreendentemente bom", reconhece Mark McCaughrean.

As imagens infravermelhas agora reveladas são as mais profundas e claras alguma vez captadas do Universo até agora. Os cientistas acreditam que vão ajudar a traçar uma visão diferente do espaço. E muitas mais virão...

"Estes são apenas as imagens, se quiserem, nas comportas, pintadas nas comportas. Agora, as comportas estão prestes a abrir e todos os dias que passam recebemos cada vez mais dados, por isso até ao Natal terei 30 vezes mais dados do que os que vos estamos a mostrar hoje", garante o consultor da ESA.

Lançado a 25 de dezembro, o Telescópio "James Webb" substituiu o "Hubble" e é considerado o melhor observatório espacial alguma vez concebido. Pode ir mais longe do que os antecessores devido à órbita gravitacional estável em que está posicionado, a cerca de 1,5 milhões de quilómetros da Terra.

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