Calor extremo faz mais uma vítima entre varredores de Madrid

Calor extremo dificulta trabalhos na rua em Madrid
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Homem de 58 anos está no hospital em estado grave. Em menos de uma semana, um outro varredor perdeu a vida, devido às altas temperaturas na capital espanhola. Ambos trabalhavam à tarde e apresentavam temperaturas acima dos 40.° C.

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Um homem de 58 anos deu entrada num hospital de Madrid, em estado grave, após, esta terça-feira, ter desmaiado no meio da rua. A vítima varria o chão da capital espanhola quando perdeu os sentidos, por volta das 17h00 locais.

Este é o segundo caso em menos de uma semana. Já na passada sexta-feira, um outro varredor da cidade perdeu a vida devido às altas temperaturas. José Manuel González, de 60 anos, não sobreviveu a um golpe do calor extremo que atualmente se faz sentir em Espanha.

Entre os colegas de profissão, há quem tenha sugestões para que a tragédia não se volte a repetir. Preferindo ficar no anonimato, um outro varredor partilhou com a televisão pública espanhola (TVE) que se "podia evitar [certos horários], como já se faz na construção, e tentar juntar o turno da tarde ao da manhã ou ao da noite".

A Inspeção do Trabalhoespanhola advertiu a empresa responsável pela limpeza das ruas da capital espanhola, uma companhia subcontratada pela autarquia madrilena, para que os trabalhadores sejam protegidos de fenómenos extremos, como o da atual onda de calor.

O presidente da Câmara Municipal de Madrid, José Luis Martínez Almeida, garante que a autarquia tomou já as medidas que lhe compete.

"Instámos as empresas, de acordo com os sindicatos, a tornarem os turnos mais flexíveis, para que as ruas com sombra sejam feitas antes das ruas onde está sol", revelou o edil à TVE.

Após ser socorrido, José Manuel González apresentava uma temperatura de quase 42°C.. A família da vítima pretende apresentar queixa pela falta de condições laborais.

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