Incêndios na Europa com evolução favorável

Incêndios na Europa
Incêndios na Europa Direitos de autor Bob Edme/The Associated Press
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Incêndios na Europa com evolução favorável. Ligeira baixa da temperatura facilita combate ao fogo

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Um incêndio na Eslovénia, na fronteira com a Itália, obrigou à evacuação de três aldeias. As autoridades informaram que o incêndio na região sudoeste de Kras foi o maior desde que o país se tornou uma nação independente em 1991.

O fogo consumiu 2.000 hectares e fez explodir algumas munições não detonadas da Primeira Guerra Mundial.

Mais de 1.000 bombeiros combatem o incêndio, auxiliados pelo exército e pela polícia eslovena, bem como helicópteros da Áustria, Eslováquia e Croácia.

Em Espanha, os bombeiros combatem nove incêndios, entre os quais há dois que são considerados particularmente perigosos na região noroeste da Galiza.

As temperaturas acima de 40 graus e a seca pioraram os incêndios florestais em Espanha este ano. Para esta sexta-feira as previsões são de uma máxima de 38 graus.

Em França, o serviço de bombeiros da região de Gironde informou que os incêndios, que forçaram a retirada de dezenas de milhares de pessoas, foram contidos.

Embora ainda esteja a controlar os pontos quentes que podem reacender as chamas, o corpo de bombeiros disse que espera dominar as brasas dos incêndios em poucos dias.

As autoridades disseram que, provavelmente, serão capazes de declarar os incêndios completamente extintos dentro de semanas.

Em Portugal, o perigo de incêndio rural para as próximas 48 horas é de "nível muito elevado a máximo em grande parte do território", alertou esta quinta-feira a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) num aviso à população.

Neste momento, não existe em Portugal continental qualquer fogo ativo, havendo apenas dois incêndios em resolução, de acordo com a Lusa.

O incêndio que deflagrou na quinta-feira no concelho de Lamego, distrito de Viseu, “está dominado” e entrou em fase de resolução e rescaldo.

“Não está ainda em fase de vigilância. O rescaldo vai ser muito demorado, porque é um incêndio de grandes dimensões”, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu, pelas 04:40.

A essa hora, estavam nos locais 156 operacionais, com o apoio de 42 meios terrestres.

O incêndio começou perto das 18:00 de quinta-feira em Meijinhos, concelho de Lamego.

Em Cortinhas (Murça), no distrito de Vila Real, o fogo que começou domingo encontra-se já em fase de conclusão, tendo, ao longo de quatro dias, atingido mais de 10.000 hectares em três concelhos, segundo as autoridades, mantendo-se no local 466 operacionais apoiados por 145 viaturas.

A situação de alerta devido aos incêndios florestais terminou às 23:59 de quinta-feira, anunciou o ministro da Administração Interna que explicou que a partir de agora as restrições passam a ter um caráter regional e de acordo com a classificação de perigo de incêndio rural.

O ministro da Administração Interna referiu também que para a decisão de terminar a situação de alerta no país foi tida em conta a baixa média da temperatura entre cinco e dez graus e o aumento da humidade entre 10% e 20% e depois de ouvidos também os ministros da Defesa, Ambiente, Agricultura, Saúde, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais.

O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, explicou no balanço feito na quinta-feira que desde 07 de junho 228 pessoas precisaram de algum tipo de assistência médica. O número engloba seis feridos considerados graves e três mortes, valores que não sofreram alteração nos últimos dias.

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Desde o dia 08, adiantou o responsável, foram afetadas pelos incêndios 60 habitações e foram deslocadas de suas casas 1.067 pessoas.

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