Gémeos siameses brasileiros separados

Os infantes brasileiros partilhavam a cabeça e, também, 15% do cérebro
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Artur e Bernardo estavam unidos pela cabeça e por 15% do cérebro

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Depois de quase quatro anos unidos pela cabeça, os gémeos Bernardo e Arthur Lima estão finalmente separados. Os infantes brasileiros partilhavam, também 15% do cérebro e uma importante veia que conduz o sangue para os corações de cada um.

Depois de um total de nove cirurgias e mais de 33 horas no bloco operatório, Bernardo e Arthur foram separados no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro.

No entanto, até chegar ao almejado dia, a equipa médica liderada pelo neurocirurgião Gabriel Mufarrej fez várias ressonâncias magnéticas, tomografias, e modelos cerebrais em 3D para tentar perceber a estrutura cerebral e as veias que os dois meninos partilhavam.

O médico ressalva que além do estudo e da ciência, é muito importante ter fé: "Eu sempre acreditei, eu sempre tive muita esperança, mas eu nunca tive a certeza. A certeza, de que eu ia conseguir separá-los, eu não tinha, porque era muito difícil. Mas eu tinha muita esperança e muita fé. Aprendi uma frase: "Quando se tem 1% de probabilidades, é preciso ter 99% de fé".

A equipa médica brasileira decidiu pedir ajuda para a separação total e recorreu ao médico inglês Owase Jeelani, o clínico com mais experiência no mundo em separação de craniópagos.

Bernardo e Arthur estão bem, estão separados e nos próximos seis meses estarão em reabilitação.

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