Novas descobertas nas escavações em Pompeia

Vaso de cerâmica, entre as últimas descobertas de Pompeia
Vaso de cerâmica, entre as últimas descobertas de Pompeia Direitos de autor AP/AP
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As últimas escavações em Pompeia trouxeram à luz um armário cheio de louças vidros e cerâmicas, intactos há quase dois mil anos

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Há novas descobertas em Pompeia, que nos transportam ainda e sempre para o momento da erupção do vulcão do Monte Vesuvio.

Nas escavações foi encontrado um armário que permaneceu fechado durante 2.000 anos, inteiro, cheio de louça, pratos de vidro, taças e vasos de cerâmica.

O diretor do Parque Arqueológico de Pompeia, Gabriel Zuchtregel, mostra e explica a descoberta: "Aqui podemos ver o móvel com a parte de madeira das portas e estes são os suportes que devemos imaginar posicionados desta forma, a fim de permitir a abertura do armário. Dentro do armário havia prateleiras e o que vemos é a prateleira que se desmoronou quando o vulcão explodiu. No interior encontramos objetos de vidro como estas garrafas, mas também em cerâmica como estes vasos que estamos gradualmente a descobrir".

Há também uma mesa ainda com os seus ornamentos, uma cama e uma arca.

Pequenos quartos mobilados à volta de um sumptuoso larário, na zona norte da chamada Regio V, um dos grandes bairros da cidade antiga, são a última descoberta da Pompeia, do ano 79 da era cristã.

Nesta área, com acesso pelo beco de Lucrezio Frontone, surgiu em 2018 um larário luxuoso e ricamente decorado. É um ambiente utilizado para o culto, que apresentava numa parede um nicho sagrado para os "Lares", divindades tutelares da casa e abaixo de duas grandes cobras "agatodemoni" [bom demónio], um símbolo de prosperidade e bom presságio. Está rodeado de paredes pintadas com paisagens idílicas e natureza exuberante com plantas e pássaros e, de um lado uma parede inteira, com cenas de caça sobre um fundo vermelho.

Em 2021 um projeto de escavação e restauração do Parque Arqueológico de Pompeia, previa a ampliação da investigação arqueológica das salas acima do primeiro nível e as do rés-do-chão, situadas em frente ao larário, levando à descoberta de salas (duas acima e duas abaixo) que ainda escondiam vários móveis, dos quais era possível fazer os moldes, e de objetos do quotidiano.

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