Taiwan dispara mísseis e acusa Pequim de preparar uma invasão

A ilha de Taiwan
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A operação surge na sequência da operação militar da China à volta de Taiwan embora as autoridades de Taipé tenham anunciado que o exercício já estava previsto há muito tempo.

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As forças armadas de Taiwan dispararam mísseis esta terça-feira.

Taipé acusa Pequim de preparar uma invasão.

A operação surge na sequência da operação militar da China à volta de Taiwan.

Por seu turno, Pequim anunciou que vai continuar os exercícios militares.

"A posição da China é legítima, razoável e legal, e as nossas medidas são determinadas, fortes e proporcionais e visam avisar os perpetradores e punir as forças independentistas de Taiwan. Vamos proteger de forma firme a soberania e a integridade territorial da China, e dissuadir de forma determinada os Estados Unidos de conter a China em relação à questão de Taiwan e vamos destruir energeticamente a ilusão das autoridades de Taiwan de confiarem nos EUA para a independência", afirmou  Wang Wenbin, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

Visita de Nancy Pelosi a Taiwan vista como uma provocação pela China

Na semana passada, a China disparou mísseis durante uma série de manobras militares à volta de Tawain, a maior operação deste tipo levada a cabo pela China nas proximidades da ilha de 23 milhões de habitantes.

O presidente dos Estados Unidos optou por relativizar o sucedido. "Não estou inquieto, preocupa-me o facto de se mobilizarem tanto, mas penso que não vão fazer mais nada", comentou Joe Biden.

As manobras militares são a resposta de Pequim à visita da secretária de Estado Nancy Pelosi a Taiwan, vista pelas autoridades chinesas como uma provocação. Há décadas que um alto representante norte-americano não visitava a ilha do leste asiático.

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