Ártico aquece cerca de quatro vezes mais depressa do que o resto do planeta

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Glaciares Direitos de autor Gian Ehrenzeller/' KEYSTONE / Gian Ehrenzeller
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Novo valor avançado pelos investigadores é quase o dobro do que estava estimado.

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Nos últimos quarenta anos, o Ártico aqueceu cerca de quatro vezes mais depressa do que a média do resto da terra.

Já se sabia que a velocidade de aquecimento no Ártico era superior à média. Mas o valor avançado pelos investigadores num estudo publicado na revista Communications Earth & Environment, do grupo Nature, é quase o dobro da estimativa anterior.

Nos glaciares dos Alpes, recentemente, foram descobertos vários esqueletos de alpinistas, algo que deverá tornar-se mais frequente no futuro próximo.

"O aquecimento global é visível. Podemos observá-lo. Os glaciares estão a diminuir cada vez mais depressa. Isso é óbvio. Há mais gente a frquentar os glaciares de há algumas décadas para cá e, penso que, a partir de agora, vamos recuperar muito mais coisas do que no passado", afirmou Robert Bolognesi, investigador franco-suíço especializado no estudo da neve.

Estudos recentes mostram que os glaciares dos Alpes podem estar a perder as maiores quantidades de cobertura em pelo menos 60 anos. De acordo com os cientistas, os modelos científicos só previam esses valores para daqui a algumas décadas.

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