Seca no rio Reno preocupa França e Alemanha

A seca no rio Reno preocupa as autoridades.
A seca no rio Reno preocupa as autoridades. Direitos de autor AP/http://www.cdc.gov/ncidod/eid/vol7no3/hutin.htm CDC – Yvan J.F. Hutin, et al. <u>Outbreak of Human Monkeypox, Democratic Republi
Direitos de autor AP/http://www.cdc.gov/ncidod/eid/vol7no3/hutin.htm CDC – Yvan J.F. Hutin, et al. Outbreak of Human Monkeypox, Democratic Republi
De  Euronews
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Alterações climáticas estão a fazer com que o nível da água do Rio Reno diminua de dia para dia, o que já está a ter impacto no transporte de mercadorias.

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A seca está a fazer com que o nível da água do Rio Reno continue a diminuir, uma situação que preocupa não só a França, como também a Alemanha, que teme presumíveis impactos a nível económico.

Roberto Spranzi, proprietário da Deutsche Transport-Genossenschaft Binnenschifffahrt, uma cooperativa marítima, disse que o nível normal da água é superior "a dois metros". O responsável disse ainda que, devido às restrições no Reno, a sua empresa tem de utilizar "três ou quatro navios" quando normalmente só precisaria de um.

O rio Reno é o percurso fluvial mais importante da Europa, no que diz respeito ao transporte de mercadorias, incluindo combustível e carvão. O baixo nível da água preocupa as autoridades, numa altura em que a crise energética está tão presente, devido à guerra na Ucrânia. As embarcações já só podem transportar cerca de 1/3 da mercadoria habitual.

Marc Schattenberg, economista alemão, defendeu que "a produção de electricidade a partir do gás está a ser reduzida, pelo que a produção de electricidade a partir do carvão deve aumentar". Muito do carvão é entregue a partir dos Países Baixos às centrais elétricas, através do Reno.

Este é um problema particular porque os navios só podem passar por este estreito com um quarto ou um terço da capacidade da carga"
Marc Schattenberg
Economista alemão

A situação no Reno é, portanto, particularmente preocupante devido à diminuição da capacidade de transporte. O rio Reno atravessa seis países: França, Alemanha, Suiça, Áustria, Liechtenstein e Países Baixos. Esta situação levanta a questão da viabilidade económica dos transportes por via marítima e faz os governos começar a pensar em alternativas viáveis.

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