Filhas desaparecidas do Afeganistão

Filhas desaparecidas do Afeganistão
De  Anelise BorgesEuronews
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Um ano depois de os talibãs terem voltado a assumir o poder no Afeganistão, a Euronews quis saber como vivem as mulheres dentro de um regime totalitário guiado por um extremismo religioso que lhes tirou a maioria dos direitos.

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A 15 de agosto de 2021, os talibãs voltavam a assumir o poder no Afeganistão. Durante duas décadas, o país, a população e sobretudo as mulheres tinham podido olhar de cara descoberta para o futuro e assumir as rédeas do presente, estudando, ocupando cargos na função pública, ou simplesmente tomando um passeio na rua como uma liberdade garantida.

No momento da conclusão desta reportagem, a maioria das afegãs foi proibida de continuar a estudar depois do 7.º ano, ou a regressar aos seus empregos no setor público. As mulheres foram também proibidas de praticar desporto e desencorajadas de aparecer em público sem um parente masculino.

Tudo aqui acabou para as raparigas, especialmente para as mulheres.
Já não podem sonhar e os sonhos foram destruídos.
Esses sonhos já não existem.
Isto é de partir o coração. É muito triste para todos
(Anónima)
Rapariga afegã

Um ano depois de ter testemunhado no terreno o histórico volteface político, económico e social no Afeganistão, impulsionado pela partida das tropas norte-americanas do país, a Euronews optou por realizar esta reportagem dando voz apenas a mulheres afegãs, de forma a não deixá-las cair em esquecimento.

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