Conselheiro de Zelenskyy fala de "desmilitarização em ação" na Crimeia

Libertação de fumo das explosões em depósito de armas na Crimeia
Libertação de fumo das explosões em depósito de armas na Crimeia Direitos de autor AP/RU-RTR Russian Television
De  Euronews
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A Ucrânia não reconhece responsabilidade nas explosões na Crimeia, mas um conselheiro do presidente fala de "desmilitarização em ação"

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A Ucrânia não admite responsabilidade nas explosões no depósito de munições na Crimeia, a segunda ocorrência do género na península na última semana, mas o conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak referiu-se ao incidente como "desmilitarização em ação", sugerindo que as explosões não foram acidentais.

No discurso ao final do dia, Volodymyr Zelenskyy avisou os residentes na Crimeia para terem cuidado e afirmou: "A fila para deixar a Crimeia para a Rússia através da ponte Kerchenskiy nos últimos dias prova que a grande maioria dos cidadãos do Estado terrorista está a começar a compreender, ou pelo menos a sentir, que a Crimeia não é lugar para eles".

Não há notícia de feridos graves, mas as explosões obrigaram à evacuação de aldeias nas proximidades. Mais de duas mil pessoas foram retiradas de casa.

Yelena Dolgopolova, residente em Azovskoye, conta: "Havia tiros e explosões e cartuchos e destroços a cair por todo o lado; caiu um artefacto no meu quintal e que tivemos de deixar tudo e partir.

O jovem Maksim Moldovskiy, residente em Mayskoye, afirma: "Saímos para dar uma vista de olhos e vimos nuvens de fumo vindas do estábulo onde se encontram os armazéns militares. Ficámos lá até cerca das 7 ou 8 da manhã, com tudo a explodir - havia flashes, fragmentos, detritos a cair sobre nós. Depois vieram os tipos da emergência e disseram que estavam a evacuar toda a área".

Entretanto, o secretário-geral da ONU, reúne-se esta quinta-feira em Lviv com o presidente Zelenskyy e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

António Guterres visita também o porto de Odessa e vai a Istambul ver o Centro de Coordenação do transporte de cereais.

Entre as preocupações dos três líderes está a situação da central nuclear de Zaporijia. Rússia e Ucrânia continuam a acusar-se mutuamente dos ataques nas proximidades da central. As Nações Unidas querem que os inspetores tenham acesso às instalações para prevenir um eventual desastre nuclear.

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