Desaparecimento de estudantes mexicanos "é crime de Estado"

Os jovens terão sido capturados pela polícia local em conluio com o cartel Guerreiros Unidos, acusado de assassiná-los e incinerar seus corpos.
Os jovens terão sido capturados pela polícia local em conluio com o cartel Guerreiros Unidos, acusado de assassiná-los e incinerar seus corpos. Direitos de autor AP Photo/Fernando Llano
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Relatório prova envolvimento de militares mexicanos no rapto dos 43 jovens de Ayotzinapa em 2014

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As autoridades do México classificaram como "crime de Estado" o desaparecimento de 43 estudantes de Ayotzinapa, em 2014. De acordo com um relatório preliminar da Comissão da Verdade, o crime envolveu autoridades federais e estaduais ao mais alto nível do Governo do então presidente Enrique Peña Nieto.

Segundo as investigações, os jovens foram capturados pela polícia local em conluio com o cartel Guerreiros Unidos, acusado de assassiná-los e incinerar seus corpos.

O subsecretário do Interior, Alejandro Encinas, apresentou o relatório e afirmou que as ações, omissões ou participações dos militares “permitiram o desaparecimento e execução dos estudantes, bem como o assassinato de outras seis pessoas”.

Segundo Encinas, os alunos não sobreviveram. “Não há indícios de que os estudantes estejam vivos. Todos os testemunhos e evidências provam que eles foram assassinados e desapareceram”, disse. “É uma triste realidade.”

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