Grécia sai do regime de vigilância reforçada

Grécia saíu da situação de vigilância reforçada
Grécia saíu da situação de vigilância reforçada Direitos de autor AFP
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Este sábado, o país terminou um ciclo de 12 anos com escrutínios trimestrais da Comissão Europeia

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A Grécia saiu este sábado da situação de vigilância reforçada imposta pela Comissão Europeia, na sequência do pedido de ajuda financeira de 2010. A parir de agora, o país deixa de enfrentar o escrutínio trimestral das finanças públicas para receber os pagamentos de alívio da dívida. O primeiro-ministro fala de “um novo horizonte de crescimento, unidade e prosperidade".

Kyriakos Mitsotakis tem agora uma maior liberdade sobre o orçamento, numa altura em que a Grécia, como toda a Europa, enfrenta uma crise pós-pandémica de custo de vida e energia desencadeada pela guerra da Rússia na Ucrânia.

O marco histórico deste sábado marca exatamente quatro anos a partir do fim do programa de empréstimos internacionais que deixou os gregos derrotados mas ainda membros da União Europeia e da moeda comum.

Os investidores deixaram de emprestar dinheiro à Grécia em 2010, depois de Atenas ter reconhecido que os dados orçamentais fundamentais estavam errados. Para manter o país a funcionar, os seus parceiros europeus e o Fundo Monetário Internacional aprovaram três programas de empréstimos de salvamento, que duraram de 2010 a 2018, no valor total de 290 mil milhões de euros.

Os programas conduziram a orçamentos equilibrados e a um regresso bem-sucedido à contração de empréstimos governamentais nos mercados internacionais.

No ano passado, a economia recuperou a maior parte da contração de 9% induzida pela pandemia de 2020 e prevê-se que cresça 3,5% este ano.

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