Protestos contra possível detenção do ex-primeiro-ministro paquistanês

Centenas de pessoas manifestaram-se junto à casa do antigo chefe de Estado paquistanês.
Centenas de pessoas manifestaram-se junto à casa do antigo chefe de Estado paquistanês. Direitos de autor Anadolu
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Imran Khan é acusado de violar a lei anti-terrorismo e pode vir a ser preso.

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No Paquistão, centenas de pessoas juntaram-se perto da casa do antigo-primeiro ministro para evitar a sua dentenção, numa altura em que líderes da oposição advertem as autoridades para as consequências desta eventual decisão.

Imran Khan corre o risco de ser preso. O antigo chefe do governo foi acusado de violar a lei anti-terrorismo, após um discurso onde prometeu processar polícias e uma juíza por terem alegadamente torturado um dos seus assessores.

Lubna Raja, apoiante de Khan, disse que esta "é a reação pública que nenhum militar, nenhuma agência, nenhuma polícia, nenhuma força paramilitar e ninguém pode ficar contra o povo do país".

"Somos a força das nossas forças, somos também a força das agências de aplicação da lei. Eles (o governo) não se podem opor aos 20 milhões de apoiantes de Khan", acrescentou.

Os líderes da oposição paquistanesa já afirmaram que se estará a atravessar uma “linha vermelha” se Imran Khan for detido. Para já, um tribunal de Islamabad emitiu um juízo que protege o antigo líder do governo e o impede de ser detido nos próximos 3 dias.

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