UNITA não contesta possível derrota, apenas os resultados provisórios

Adalberto Costa Júnior, líder da IUNITA, principal partido da oposição em Angola
Adalberto Costa Júnior, líder da IUNITA, principal partido da oposição em Angola Direitos de autor AP/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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Adalberto Costa Júnior explica que neste momento o que está em causa é o número de mandatos que a Comissão Eleitoral lhe atribui e não necessariamente a vitória do MPLA.

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Em Angola, o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, explica que, neste momento, o que está em causa é o número de mandatos que a Comissão Nacional Eleitoral lhe atribui e não necessariamente a vitória do MPLA.

"Nós não estamos a dizer que não reconhecemos a derrota, mas estamos a dizer que não reconhecemos os resultados provisórios que a Comissão Nacional Eleitoral pôs cá fora", começou por dizer o líder do principal partido da oposição. 

Adalberto Costa Júnior defendeu depois ter provas de que os resultados conferem mais mandatos à UNITA.

Nós temos provas, por atas assinadas, de que os resultados nos conferem mais mandatos
Adalberto Costa Júnior
Líder da UNITA

De acordo com os resultados provisórios, anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) ganhou as eleições gerais com 51% dos votos, o que lhe confere 124 mandatos. Já a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) conquistou 44% da votação, o equivalente a 90 assentos.

"A CNE também não pode desvincular-se daquilo que ela própria produziu. São atas assinadas por toda a gente. São documentos formais, não da UNITA, mas da Comissão Nacional Eleitoral. Assim, não é possível em circunstância alguma a CNE refutar-se a assumir o resultado do voto", acrescentou o líder da oposição.

Após a Comissão Nacional Eleitoral anunciar os resultados definitivos, os partidos têm 72 horas para apresentar recursos ao Tribunal Constitucional, que tem o mesmo número de horas para responder.

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