França "caça" piscinas ilegais

O sistema, denominado "Foncier innovant", foi desenvolvido em parceria com a empresa de consultoria Capgemini e a gigante tecnológica norte-americana Google.
O sistema, denominado "Foncier innovant", foi desenvolvido em parceria com a empresa de consultoria Capgemini e a gigante tecnológica norte-americana Google. Direitos de autor France Télévisions
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O sistema, denominado "Foncier innovant", foi desenvolvido em parceria com a empresa de consultoria Capgemini e a gigante tecnológica norte-americana Google. Desde 2021, permitiu já a deteção, a partir de imagens aéreas, de mais de 20.000 piscinas

PUBLICIDADE

A Inteligência Artificial faz parte, cada vez mais, do quotidiano das pessoas ajudando-as nas tarefas mais simples, até a cumprirem com as suas obrigações fiscais.

Em França, a Direção-geral das Finanças conseguiu recuperar cerca de 10 milhões de euros em impostos desde 2021, com o seu sistema de deteção de piscinas não declaradas.

"Podemos ver, nesta fotografia aérea, que existe uma piscina ao lado da casa. Se cruzarmos os dados cadastrais, não há vestígios da piscina", exemplifica a diretora do gabinete cadastral da Direção Geral das Finanças Públicas Marina Fages.

O sistema, denominado "Foncier innovant", foi desenvolvido em parceria com a empresa de consultoria Capgemini e a gigante tecnológica norte-americana Google.

Desde 2021, permitiu já a deteção, a partir de imagens aéreas, de mais de 20.000 piscinas, e a consequente verificação se foram declaradas e se estão corretamente tributadas.

Para já, o sistema está a ser testado apenas em nove departamentos franceses (Alpes-Marítimos, Var, Bocas do Ródano, Ardèche, Ródano, Alta Saboia, Morbihan, Maine-et-Loire e Vendée), mas segundo a Direção-geral das Finanças deverá ser estendido a todo o território.

As autoridades tributárias estimam que, uma vez generalizado o sistema, os cofres do Estado poderão arrecadar cerca de 40 milhões de euros já em 2023.

As autoridades gaulesas esperam, depois, otimizar a nova ferramenta de modo a detetar outras construções não declaradas, tais como, por exemplo, anexos, varandas ou grandes barracões de jardim.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Taxistas romenos e gregos em protesto

Protesto contra expansão de zona de baixas emissões poluentes em Londres

Banca europeia no vermelho por causa de imposto sobre setor em Itália