Papa apela ao fim da guerra na Ucrânia em visita ao Cazaquistão

Papa Francisco
Papa Francisco Direitos de autor FILIPPO MONTEFORTE/AFP
Direitos de autor FILIPPO MONTEFORTE/AFP
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Papa Francisco já cumpriu o primeiro dia de visita ao Cazaquistão, aliado da Rússia.

PUBLICIDADE

No primeiro dia da visita ao Cazaquistão, país aliado da Rússia, o papa Francisco apelou ao fim da guerra na Ucrânia.

Na terça-feira, o Sumo Pontífice encontrou-se com o Presidente cazaque, Kassym-Jomart Tokayev, e dirigiu-se aos representantes diplomáticos e da sociedade civil do país, assumindo que vinha como “um peregrino da paz, em busca de diálogo e unidade”.

Roman Vasilenko, Ministro adjunto dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, recordou que esta é apenas a segunda visita de um Pontífice ao país, após a vinda de João Paulo II, em 2001.

O representante salientou que esta visita acontece num contexto de turbulências geopolíticas mundiais e de conflitos naquela parte do mundo e diz esperar que esta deslocação venha reforçar a mensagem de paz, que é enviada a partir do Cazaquistão.

Esperamos que esta visita venha a reforçar a mensagem de paz, que enviamos a partir do Cazaquistão, juntamente com o Papa e outros líderes religiosos
Roman Vasilenko
Ministro adjunto dos Negócios Estrangeirosdo cazaquistão

Esta quarta-feira, o Papa Francisco participa no sétimo Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais. Espera-se que, no decorrer do encontro, o líder da Igreja Católica fale em privado com vários outros líderes religiosos.

José Luis Mumbella Sierra, Presidente da Conferência Episcopal Católica da Ásia Central, salientou que o Papa veio precisamente para "falar sobre paz, unidade e diálogo", num encontro em que os líderes se reunem com esse objetivo.

Também esta quarta-feira, são esperadas milhares de pessoas em Nur-Sultan, capital Cazaque, para assistir à missa celebrada pelo Papa Francisco.

Antes desta viagem, o líder da Igreja Católica disse que esta seria uma oportunidade para colocar em prática “um diálogo pelo desejo mútuo de paz”, uma paz que o mundo anseia.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Processo de adesão da Ucrânia à UE no bom caminho

Rússia promete carregar sobre bases de armazenamento de armas ocidentais na Ucrânia

Biden promete que pacote de ajuda militar e financeira à Ucrânia chegará "rapidamente"