Cessar-fogo entre Arménia e Azerbaijão

Conflito terá parado às 20 horas de quarta-feira
Conflito terá parado às 20 horas de quarta-feira Direitos de autor AP/Armenian Defense Ministry
De  Ricardo Figueira
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Hostilidades pararam às 20 horas locais de quarta-feira, mas Azerbaijão não confirma trégua.

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Depois do escalar de tensão entre a Arménia e o Azerbaijão, que fez pelo menos 155 mortos entre soldados dos dois países, a situação acalmou-se e as trocas de tiros e artilharia pararam. Segundo a Arménia, foi acordado um cessar-fogo, que entrou em vigor às oito da noite locais. O Azerbaijão ainda não confirmou.

Os dois países, que viveram uma guerra há dois anos em torno do enclave de Nagorno-Karabah, culpam-se mutuamente por este reacender da violência. A Arménia acusa o Azerbaijão de agressão não-provocada, enquanto o lado azeri diz que apenas respondeu a disparos vindos dos arménios. 

Os países europeus estão preocupados coim um reacender da violência. O chanceler alemão Olaf Scholz comentou: "Este conflito não faz sentido. Custa vidas humanas e tem de ser resolvido pacificamente, com os dois estados, conjuntamente entre os dois. O começo de entendimento que havia está agora posto em perigo. No entanto, temos de trabalhar com toda a nossa força, da parte da União Europeia, da parte do nosso país, e de muitos outros, para que seja possível um desenvolvimento pacífico entre os dois países", disse.

Este conflito não faz sentido. Custa vidas humanas e tem de ser resolvido pacificamente.
Olaf Scholz
Chanceler da Alemanha

A luta entre a Arménia e o Azerbaijão em torno do Nagorno-Karabakh dura desde o fim da União Soviética. A região viveu um conflito nos anos 90 e uma nova guerra, de seis semanas, em 2020. O enclave é reconhecido como parte do Azerbaijão, mas uma parte importante da população é de origem Arménia. A guerra de 2020 foi resolvida por um cessar-fogo mediado pela Rússia e implicou concessões por parte da Arménia.

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