Zelenskyy ovacionado na Assembleia Geral da ONU

Discurso de Zelenskyy por videochamada na Assembleia Geral da ONU
Discurso de Zelenskyy por videochamada na Assembleia Geral da ONU Direitos de autor Jason DeCrow/AP
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Presidente ucraniano pediu criação de tribunal especial para punir a Rússia

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O discurso de Volodymyr Zelenskyy foi recebido com uma ovação de pé na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.

Na alocução, por videochamada, o presidente ucraniano apelou ao Ocidente para estabelecer mecanismos para que a Rússia pague pela invasão e crimes na Ucrânia.

Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia:"A Ucrânia quer a paz. A Europa e o Mundo querem a paz e temos visto quem é o único a querer a guerra. Só há uma entidade entre os Estados-membros da ONU que diria agora, se pudesse interromper o meu discurso, que está contente com esta guerra, a sua guerra. [...] Deve ser criado um tribunal especial para punir a Rússia pelo crime de agressão contra o nosso Estado. Isto irá tornar-se um sinal para todos os agressores potenciais de que devem valorizar a paz ou enfrentar as responsabilidades perante o mundo."

Pouco depois da intervenção, Kiev confirmou a mais importante troca de prisioneiros com Moscovo desde o início da ofensiva. A Rússia libertou 215 ucranianos, incluíndo 108 elementos do regimento Azov, em troca de 55 russos, entre os quais o ex-deputado Viktor Medvedchuk, um próximo de Vladimir Putin.

Numa cerimónia de celebração do aniversário da origem do Estado russo, o líder do Kremlin voltou a defender a invasão e a decisão de mobilizar parcialmente a população.

Vladimir Putin, presidente da Rússia:"Ser um patriota é a essência da natureza e caráter do povo russo. No decurso de uma operação militar especial, os nossos heróis, soldados, oficiais e voluntários, estão a demonstrar precisamente as mais altas qualidades humanas, lutando com coragem, lado a lado como irmãos, para salvar a população do Donbass, por céus pacíficos para os nossos filhos e netos e pelo seu país, que será sempre livre e independente."

Um número crescente de países ocidentais tem condenado a mobilização de mais efetivos anunciada por Putin, considerada como uma nova escalada no conflito, bem como a ameaça que o presidente russo deixou pairar de usar armas nucleares se o seu país "for ameaçado".

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