Fugas de gás no Báltico e registo de explosões aumentam tese de sabotagem

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A posição da Comissão Europeia é clara. Ursula von der Leyen escreveu deixou uma promessa: consequências graves aos responsáveis

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Foram detetadas três fugas de gás no mar Báltico, nos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2. Depois do alerta, a Dinamarca revela que os sismólogos do país registaram várias explosões nos mesmos locais, 36 horas antes.

A especulação de sabotagem está a ser levantada. No Twitter, ficou clara a posição da Comissão Europeia. Ursula von der Leyen escreveu que o que está a acontecer no Báltico é "sabotagem" e deixou uma promessa: consequências graves aos responsáveis.

As palavras da presidente da Comissão Europeia depois de falar ao telefone com Mette Frederiksen, primeira-ministra dinamarquesa.

As fugas localizam-se nas águas da Dinamarca e da Suécia. Os dois governos apoiam a crença de von der Leyen. Magdalena Andersson, primeira-ministra da Suécia acredita que as fugas foram planeadas.

Aos jornalistas, diz mesmo que tudo não passa de uma questão de sabotagem. "Chegamos à conclusão de que este é provavelmente um ato deliberado. Portanto, provavelmente é uma questão de sabotagem", admite a chefe de governo.

Suécia emitiu primeiro alerta

A Suécia emitiu avisos de navegação depois de surgiram duas fugas no Nord Stream 1, que o Kremlin encerrou no início deste mês por tempo indefinido como resposta às sanções do ocidente.

Horas antes, tinha sido detetada uma primeira fuga, mas no Nord Stream 2 que liga a Alemanha à Rússia. Um projeto controverso que foi congelado pelo governo alemão dias antes do início da guerra na Ucrânia.

A Rússia converge opinião com os restantes envolventes. Para Moscovo, as fugas são propositadas.

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