União Europeia elogia coragem dos laureados com o Prémio Nobel da Paz

Prémio Nobel da Paz
Prémio Nobel da Paz Direitos de autor Heiko Junge/Heiko Junge / NTB
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União Europeia elogia coragem dos laureados com o Prémio Nobel da Paz. Ursula Von der Leyen, sublinhou a "notável coragem"

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O Prémio Nobel da Paz foi atribuído a três laureados, O bielorrusso Alex Bialiatski, o grupo russo Memorial e a organização ucraniana Centro pelas Liberdades Civis,.e as reações surgiram de vários quadrantes

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, sublinhou a "notável coragem das mulheres e dos homens que se levantam contra a autocracia".

A Ucrânia criticou a atribuição do Prémio Nobel da Paz a ativistas russos e bielorrussos, juntamente com a organização ucraniana.

"Colocar a Ucrânia, vítima da guerra de aniquilação da Rússia, na mesma linha geopolítica com o agressor e o seu cúmplice bielorrusso. Verdadeiramente devastador," escreveu o embaixador da Ucrânia na Alemanha, Andrij Melnyk,  na rede social Twitter.

 Por seu lado, a organização ucraniana Centro pelas Liberdades Civis manifestou-se contente com a atribuição do Nobel.

"Quando soubemos da notícia, ficámos estupefactos. Foi um grande começo de dia. Não esperávamos. Consideramos o prémio como um reconhecimento respeitável da nossa atividade," contou a responsável pela comunicação do centro pelas Liberdas Civis, Anna Trushova do  .

Natallia Pinchuk, esposa do ativista dos direitos humanos na Bielorrússia, Alex Bialiatski, que se encontra preso sem julgamento, reagiu dizendo que se sentia "feliz" pelo prémio "inesperado" que considera uma "recompensa pelo trabalho árduo".

A líder da oposição na Bielorrússia, Sviatlana Tsikhanouskaya, vê o premio como "um reconhecimento importante para todos os bielorrussos que lutam pela liberdade e democracia" e pediu que todos os prisioneiros políticos fossem "libertados sem demora".

"Alex Bialiatski está agora na prisão há mais de um ano e sofre muito nas celas de tortura na prisão. Mas há milhares de outras pessoas que estão detidas por causa das suas opiniões políticas," afirmou Sviatlana Tsikhanouskaya

A organização Memorial - Defesa dos Direitos Humanos, encarado como um pilar da sociedade civil russa, considera o prémio como um reconhecimento da importância do trabalho que desenvolem.

"Para nós, isto é um sinal de que o nosso trabalho, quer seja ou não reconhecido pelas autoridades russas, é importante. É importante para o mundo. É importante para as pessoas na Rússia," afirmou Tatyana Glushkova, membro da Memorial.

O Comité do Nobel realçou que os juízes quiseram homenagear "três destacados defensores dos direitos humanos, democracia e coexistência pacífica nos países vizinhos Bielorrússia, Rússia e Ucrânia".

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