Crise dos combustíveis: greve reforçada em resposta ao governo

Bandeira de sindicato em frente a refinaria da TotalEnergies em França
Bandeira de sindicato em frente a refinaria da TotalEnergies em França Direitos de autor DAMIEN MEYER/AFP or licensors
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Medidas de requisição não desmobilizam protestos. Um terço das estações de serviço em França estão a seco ou com falta de vários combustíveis

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Os grevistas reforçam o bloqueio aos depósitos de combustíveis em França, depois do governo avançar com medidas de requisição visando os empregados de refinarias da Esso-ExxonMobil, que se podem ver obrigados a ter de regressar ao trabalho, para evitar sanções penais. 

Os grevistas ameaçam recorrer à Justiça para anular as requisições.

Christophe Aubert, representante do sindicato CGT:"Vamos lutar contra isso, porque põe em causa o direito à greve. Infelizmente, já não estamos num Estado de Direito e liberdade. Somos atacados de forma frontal no que diz respeito ao nosso direito à greve e não vamos aceitar isso."

A greve afetava esta quarta-feira seis das sete refinarias em território francês, nomeadamente as duas do grupo Esso-ExxonMobil. 

O governo justificou as medidas de requisição com o acordo obtido na segunda-feira entre dois sindicatos e a direção da empresa. Do lado da TotalEnergies continua a não haver acordo e as quatro refinarias do grupo estão paralizadas pela greve.

Os bloqueios afetam diretamente os automobilistas franceses, com cerca de um terço das estações de serviço do país a seco ou com vários combustíveis em falta. 

A situação é particularmente crítica na região de Paris e no extremo norte do país. Alguns departamentos avançaram mesmo com racionamentos, limitando os abastecimentos a 30 litros por viatura.

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