Autoridades iranianas dizem que fogo em prisão foi extinto

Centenas de pessoas detidas nos protestos que varrem há várias semanas o país vieram parar à cadeia de Evin
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Cadeia de Evin, no norte de Teerão, é conhecida por albergar artistas, manifestantes, jornalistas, presos políticos e opositores ao regime. Autoridades judiciais falam em quatro detidos mortos e em 61 feridos, alguns em estado grave

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No Irão, os meios de comunicação estatais dizem que está "controlado" o incêndio na prisão de Evin e falam em "fogo posto por bandidos."

Este sábado, ao cair da noite, soaram os alarmes no interior do edifício. Nas redes sociais multiplicaram-se rapidamente vídeos que mostravam enormes nuvens de fumo. Em alguns também são claros sons de tiros e explosões.

Autoridades judiciais dão conta de quatro detidos mortos e 61 feridos, alguns deles em estado grave, na sequência do incêndio que terá sido desencadeado por uma luta de presos - dizem - numa tentativa aparente de demarcar este episódio da vaga de protestos a nível nacional. Nenhum dos prisioneiros terá escapado.

A cadeia de Evin, no norte de Teerão, é conhecida por albergar artistas, manifestantes, jornalistas, presos políticos e opositores ao regime.

Centenas de pessoas detidas nos protestos que varrem há várias semanas o país vieram aqui parar.

As manifestações começaram com a morte da jovem curda Masha Amini. Este domingo assinala-se um mês desde que morreu.

Amini foi detida pela polícia dos costumes, por alegado uso indevido do véu islâmico. Acabaria, mais tarde, por sucumbir nas mãos da própria polícia que alega que a jovem foi vítima de doença e não de violência.

O caso incendiou a opinião pública, com os protestos a ganhar escala nacional e internacional.

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