OMS pede a líderes mundiais para colocar saúde no topo das prioridades

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde Direitos de autor AFP
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De  Euronews com Lusa
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Tedros Adhanom Ghebreyesus destacou importância da luta contra a malária e a poliomielite no arranque da Cimeira Mundial da Saúde que decorre em Berlim

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"A saúde não é um luxo , é um direito fundamental." Com esta mensagem, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) deu o pontapé de saída na Cimeira Mundial da Saúde, que decorre em Berlim, na Alemanha.

Tedros Adhanom Ghebreyesus desafiou os líderes mundiais a dar prioridade à saúde, destacando a luta contra a malária e a poliomielite, numa altura em que as atenções ainda estão concentradas na pandemia de Covid-19.

"O que é que significa levar a saúde global para o próximo nível? Um novo acordo global, uma nova arquitetura global e uma nova abordagem global. Porque a saúde não é um custo. É um investimento. Não é simplesmente um resultado do desenvolvimento, mas um meio. A saúde é um direito humano fundamental. Não é um luxo", sublinhou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Olaf Scholz, anfitrião da cimeira que dura três dias, insistiu que é preciso apostar em investigação.

Deu o exemplo do que se está a fazer na Alemanha: "o governo alemão continuará a apoiar ativamente a investigação impulsionada pela curiosidade científica. O Pacto para a Investigação e Inovação foi criado para isso, assim como a nossa promessa de aumentar ainda mais o financiamento para investigação e desenvolvimento para 3,5% do PIB nacional até 2025."

A Cimeira Mundial da Saúde deste ano acontece no rescaldo da pandemia de Covid-19.

Especialistas em saúde dizem que a pandemia ensinou uma lição ao mundo: que é preciso reforçar com urgência a saúde mundial e diminuir os desequilíbrios entre países ricos e pobres.

O evento, apadrinhado por Scholz e pelos Presidentes francês, Emmanuel Macron, e senegalês, Macky Sall, começou em formato híbrido, com intervenções presenciais - como a do chanceler alemão - e mensagens virtuais, incluindo a do bilionário e mecenas norte-americano Bill Gates.

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