Kiev e Moscovo trocam prisioneiros enquanto ataques prosseguem

Ucrânia acusa Rússia de matar alvos civis com recurso a drones
Ucrânia acusa Rússia de matar alvos civis com recurso a drones Direitos de autor Roman Hrytsyna/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
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Ucrânia e Rússia realizaram uma das maiores trocas de prisioneiros desde o início da guerra. Em Kkarkiv, as autoridades ucranianas já exumaram mais de 600 corpos de civis, após a retirada das tropas russas

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A Rússia libertou, esta segunda-feira, 108 mulheres ucranianas, naquela que é considerada uma das maiores trocas de prisioneiros entre Kiev e Moscovo desde o início da guerra.

A mais velha do grupo tem 62 anos e mais jovem 21. De acordo com Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, 12 são civis.

As autoridades dizem que 37 mulheres foram capturadas quando os russos tomaram o complexo siderúrgico Azovstal, em Mariupol, em maio.

Outras, garantiu o ministro ucraniano da Administração Interna, Denis Monastyrsky,estavam detidas desde 2019, depois de serem presas por forças pró-russas na região leste da Ucrânia.

Em troca, a Rússia recebeu 80 marinheiros civis e 30 miliares, segundo confirmou Denis Pushilin, o líder pró-russo de Donetsk.

Enquanto isso, a comissária russa para os Direitos Humanos encontrou pela primeira vez o homólogo da Ucrânia.

Por outro lado, o presidente da Ucrânia garantiu que não estão esquecidos os ucranianos que foram capturados antes da guerra e prometeu fazer os possíveis para trazê-los de volta.

No terreno, prosseguem as hostilidades. Na noite passada, houve mais ataques com drones russos em Kiev.

Os serviços de emergência tentaram evacuar vários edifícios e resgatar residentes.

"Os russos querem trazer a depressão para a Ucrânia mas, em vez disso, as pessoas estão bastante revoltadas e querem defender a cidade natal, o país deles", disse o autarca de Kiev, Vitaliy Klitschko, aos jornalistas.

A Rússia alega estar a usar drones contra alvos legítimos, como subestações elétricas, mas a Ucrânia diz que as vítimas são civis.

Em Kkarkiv, no noroeste do país, as autoridades ucranianas já exumaram mais de 600 corpos de civis, após a retirada das tropas russas, de acordo com o ministro ucraniano da Administração Interna.

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