União Europeia e Marrocos unidas no combate às alterações climáticas

Marrocos vive um período de seca extrema
Marrocos vive um período de seca extrema Direitos de autor FADEL SENNA/AFP or licensors
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De  Nara Madeira com AFP
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A crise energética e o combate às alterações climáticas é o objetivo do acordo firmado entre União Europeia e Marrocos, na terça-feira.

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A União Europeia e Marrocos firmaram, na terça-feira, em Rabat uma "parceria verde". O país está a passar por um período de seca sem precedentes, motivo mais do que válido para tentar avançar, ao lado do bloco forte europeu, no combate às alterações climáticas.

"Estamos em vésperas da COP27 e é um momento importante para mostrar que a discussão sobre as alterações climáticas é, antes de mais, uma questão de vontade e de visão, mas é também uma questão de ação. Ações para transformar os compromissos em realidade e é isso que Marrocos está a tentar fazer através desta parceria verde".
Nasser Bourita
Chefe da Diplomacia marroquina

O vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, frisava que é preciso caminhar para um crescimento sustentável, que reflita os desafios de hoje, e que os destinos da Europa e de África estão ligados. Menção à crise energética causada pela invasão russa da Ucrânia e no papel que a Argélia, rica em hidrocarbonetos, pode desempenhar.

Parceria verde

O projeto, que faz parte da implementação do Acordo de Paris, tinha sido lançado em junho de 2021 em Bruxelas. Com ele - e Marrocos é o principal parceiro económico da UE no continente africano - pretende-se reforçar a cooperação em matéria de energia, a luta contra as alterações climáticas, a proteção do ambiente e estimular a chamada "economia verde", nomeadamente através da mobilização do setor privado.

No memorando, assinado na terça-feira, lia-se que ele "visa promover a transição para uma indústria descarbonizada através do investimento em tecnologia verde, produção de energia renovável, mobilidade sustentável e produção limpa na indústria".

Em 2009, Marrocos adotou uma estratégia energética baseada, sobretudo, em energias renováveis para aumentar a produção de eletricidade, para mais de 52% em 2030, atualmente está nos 20 por cento.

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