Cargueiros com cereais ucranianos bloqueados no Mar Negro

Putin pretende garantias de segurança em torno dos corredores humanitários marítimos
Putin pretende garantias de segurança em torno dos corredores humanitários marítimos Direitos de autor Khalil Hamra/AP
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De  Euronews
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Zelenskyy acusa Moscovo de colocar em causa "dezenas de milhões de vidas"

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À espera de uma saída, os cargueiros repletos de cereais ucranianos mantêm-se imobilizados no Mar Negro. Apesar de Moscovo ter desfeito o acordo para as exportações, alegando que a sua frota foi alvo de ataques de drone, perto de duas dezenas de navios ainda conseguiram deslocar-se no início da semana, após terem sido inspecionados.

Tinham como destino sobretudo a Etiópia, que juntamente com a Somália e o Quénia, enfrenta uma das mais graves secas das últimas décadas.

O presidente russo, Vladimir Putin, fez saber ao homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, que pretende garantias de segurança em torno dos corredores humanitários marítimos e novas condições para poder exportar fertilizantes russos. Os representantes da ONU dizem-se confiantes numa retoma da circulação ainda esta semana.

Do lado de Kiev, que afasta responsabilidades nos ataques a navios russos, Volodymyr Zelenskyy declara que a penúria alimentar provocada por Moscovo coloca em causa a vida de "dezenas de milhões de pessoas" no mundo.

A Rússia voltou a intensificar os ataques sobre infraestruturas energéticas, tendo já destruído cerca de 40% da rede de abastecimento. O presidente ucraniano recebeu a comissária europeia com a pasta da Energia, Kadri Simson, para debater alternativas para este inverno.

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