Cimeira do Sudeste Asiático termina sem declaração conjunta

Cimeira da ASEAN no Camboja
Cimeira da ASEAN no Camboja Direitos de autor AP Photo
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A Cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático terminou sem um comunicado conjunto devido a divergências sobre a guerra na Ucrânia.

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Terminou, este domingo, no Camboja, a Cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). O encontro terminou sem uma declaração conjunta devido a divergências sobre a guerra na Ucrânia.

Na cimeira, líderes da Ásia e de outras partes do mundo discutiram temas importantes a nível global como é o caso da guerra na Europa, a crise energética, a crise nuclear que envolve a Coreia do Norte ou as tensões no mar do sul da China.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, marcou presença na cimeira e reiterou o desejo da construção de um "Indo-Pacífico livre e aberto".

Vamos construir um Indo-Pacífico livre e aberto, estável e próspero, resistente e seguro
Joe Biden
Presidente dos Estados Unidos da América

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, também esteve presente e acusou os Estados Unidos da América e os parceiros de terem uma “posição inaceitável” quanto à Ucrânia e acrescentou que os “EUA e a NATO estão a tentar dominar a região da Ásia-Pacífico através da sua militarização”.

Na Cimeira do Sudeste Asiático, participaram os líderes dos países que compõe a ASEAN, nomeadamente, a Indonésia, a Malásia, as Filipinas, o Brunei, o Vietname, o Camboja, a Myanmar (antiga Birmânia), Laos, Singapura e a Tailândia, que mantiveram reuniões com parceiros externos, como é o caso da China, Estados Unidos, Rússia ou Japão. A União Europeia também foi convidada para participar no evento.

Depois do Camboja, a presidência da próxima Cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático será assumida pela Indonésia, em 2023.

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