Biden assina imunidade para bin Salman

Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, foi nomeado primeiro-ministro no final de setembro
Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, foi nomeado primeiro-ministro no final de setembro Direitos de autor Rungroj Yongrit/AP
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Presidente dos EUA diz que príncipe herdeiro saudita não pode ser julgado nos EUA num processo relacionado com o caso Khashoggi por ser um chefe de governo em exercício

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Imunidade por inerência de funções. Está assinado pelo presidente dos Estados Unidos o documento que deve impedir que o principe herdeiro da Arábia Saudita seja julgado num processo cível sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, em 2018.

Mohammed bin Salman foi nomeado primeiro-ministro da Arábia Saudita no final de setembro. Na informação de Joe Biden para o Tribunal pode ler-se que sendo o chefe do governo de Riade em exercício beneficia de imunidade e não pode ir a julgamento.

Hatice Cengiz,  mulher do jornalista, reagiu com desilusão, dizendo que o marido voltou a morrer uma vez mais esta sexta-feira.

Há quatro anos, Jamal Khashoggi foi assassinado no consulado na Arábia Saudita em Istambul, na Turquia. Os serviços secretos norte-americanos implicaram o herdeiro do trono saudita no caso. Durante a campanha para as presidenciais, o presidente Joe Biden prometeu punir o príncipe pelo assassinato do jornalista.

Investigações e promessas arrumadas com a recente nomeação de bin Salman num gesto que é visto como uma aproximação de Whashington a Riade devido à crise energética.

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